© Pedro Santos
Ahhh, a difícil arte de manter-me positivo perante o desaparecimento de coisas essenciais. Volta e meia faço listas mentais e uma delas é precisamente pensar nos que já partiram. Aqueles que foram e são peças de mim mesmo. E esse é o optimismo, saber que a morte não apaga os ensinamentos e as memórias. Basta olhar para mim para entender quão difícil é perceber quanto de mim sou eu e quanto de mim são todos, esses todos desaparecidos. Mas não é simples, a ausência dói e penso igualmente no que poderia ser hoje se eles ainda por aqui estivessem. Aprendi que há sempre perguntas que não são feitas e só me resta imaginar as possíveis respostas. Volto assim às memórias e sinto-os aqui. Não estando.
Caramba, assim é complicado...
Caramba, assim é complicado...
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