Para mim, ter filhos é o momento mais significativo da vida de alguém, é o momento máximo de realização pessoal. Desde sempre que me imagino com filhos. Vários. E um amor desmedido por cada um deles. E com esse amor também uma dose de medo, medo de falhar, de não ser capaz de tudo por eles, de não ser o que entendo como pai. Já passei pela fase ingénua em que achava que sabia como educar uma criança se tivesse de o fazer, acreditava que sabia cada vírgula desse processo educacional. Hoje não me sinto tão seguro mas com mais vontade. Um filho muda tudo e ainda bem. É preciso muita responsabilidade mas também sensibilidade. Trazer ao Mundo parte de nós, consequência do Amor entre duas pessoas, é qualquer coisa que me emociona. Neste momento resta-me apenas imaginar como será, resta-me imaginar o que vou sentir, resta-me tentar perceber como é que vou separar-me um segundo que seja dele/a. E acredito que mesmo mal dormido e cansado, serei a cada dia um homem novo. Até esses dias chegarem lá vou olhando para os bebés dos outros com ternura, suspirando pela oportunidade de me sentir igualmente realizado e feliz.
P.S - Não, este post não quer dizer que vou ser pai. Nem prevejo tal para tão cedo. É apenas e somente algo que tem estado mais presente na minha cabeça nos últimos tempos :)
3 comentários:
O ponto alto da realização pessoal é fazer uma sandes de sardinha de conserva e manteiga de amendoim, deglutiná-la com uma garrafinha de Ucal a acompanhar, e sobreviver!
Não, espera... Isso é o ponto alto da DECADÊNCIA pessoal ;-p
Raios!
A escreveres assim torna-se dificil não te achar perfeito. Num sentido nostálgico, ainda assim. Por ti. E um bocadinho por mim também...
I.
@Z...!
UAU!
Estou verdadeiramente impressionado com este pitéu, Z...! Agora fiquei curioso sobre outras ementas. Queres partilhar mais alguma? :) !
@I.
Oh! Apenas escrevo parte da minha inquietude relativamente a coisas intensas, tão importantes para mim, tão presentes no meu espírito agora... E fazê-lo - confesso - é tornar tudo isto um bocadinho mais real. É quase tocar numa mão pequenina, em dedos frágeis e sentir-me... completo.
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