terça-feira

Reflexões num dia cinzento

E cá vou eu, ora determinado ora indeciso, rumo a não sei bem o quê. As certezas, essas eu deixei algures lá atrás, entre lágrimas e desilusão. Trazendo eu as marcas do passado bem vincadas na minha pele, tento ser inteligente o suficiente para entender que nada é linear... não terei o pouco valor que pontualmente julgo ter, nem serei obviamente o melhor entre os melhores. Estarei algures no meio. Estou a trilhar o meu caminho com o enorme desafio de aumentar a minha auto-estima, a minha confiança... e calar algumas vozes interiores que teimam em rebaixar-me. Ou que me impedem de acreditar mais. Talvez tenha medo de me desiludir, talvez tenha medo do desconhecido ou mesmo de não encontrar aquilo que gostaria. Não sei. Talvez seja tudo isso ou talvez não seja nada disso. Uma coisa eu sei: o medo paralisa. E isso eu não quero.

1 comentário:

c. disse...

...tens sempre duas hipóteses: o copo meio vazio. ou o copo meio cheio. podes pensar que o cinzento é quase preto ou então quase branco. podes pensar que o medo te impede de avançar. ou, pelo contrário, te torna mais atento ao caminho. podes sentir que não tens nada e paralisar. ou saber que nada tens e que isso te permite ter mais espaço para preencher com novas aventuras :)

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Inquietude

 Não sei ter a idade que tenho. Sou velho em muitas coisas, sou novo noutras tantas mas poucas vezes me encontro na minha idade. Quando vejo...