segunda-feira

Um bocadito menos, sff



Oxalá eu pudesse por vezes sentir um pouco menos as coisas que sinto. Dava-me jeito e sentir-me-ia menos esmagado. Pelas coisas boas e coisas menos boas. Sentir só um bocadinho menos. Um nadinha apenas. O problema do sentir é a recordação... depois de sentirmos a verdadeira felicidade não nos realizamos com menos. E depois de sentirmos a maior tristeza, tudo fazemos para que ela não volte. E não é fácil.


5 comentários:

Hugo disse...

Estas assim porque o Zeportem perdeu com o Braga Pá!

aBRAÇO

c. disse...

meu amigo:

será que esse sentir tão intenso não é antes um fantástico dom que nos deveria alegrar? não será exactamente isso que nos permite não viver indiferente deixando a vida simplesmente passar? e se conseguirmos antes ver o lado bom de recordar como em tempos já fomos mais felizes do que alguma vez seremos? ou se conseguirmos confortar-nos ao saber que nunca nada será tão doloroso como aquele momento que já passou?

(sempre as perguntas...desculpa!)

Ciclideo disse...

Huguinho:


O Sporting está a ser velhaco, está a fingir-se fraco para depois ganhar tudo. Ou então não!! :D

Ciclideo disse...

C.

De facto, já pensei que esta sensibilidade acentuada fosse positiva, e ainda penso. Ainda assim, dou comigo a pensar se não serei demasiado sensível. Concordo plenamente que é uma mais valia que nos ajudar a viver a vida conscientemente, ao invés de passarmos por ela como que adormecidos. É mesmo apenas uma questão de intensidade :)

Como vês, ainda existe muito espaço de manobra nesta questão,lol.

(venham as perguntas, são sempre bem acolhidas)

c. disse...

sim, existe muito espaço e também muitas questões por responder...

...acho que o problema é que nos habituamos a viver com essa tal intensidade e depois, quando tudo parece abrandar, nos sentimos de certo modo vazios. o problema é que a certa altura parece que nada dá resposta ao que precisamos de sentir. nada ocupa o espaço deixado por outras vivências. parece que perto do que já vivemos tudo é de certo modo (quase) indiferente. nunca nada será tão intenso - nem as coisas boas nem as más - e por isso também de forma profunda esta espécie de vazio que nos rodeia.

(muitas ideias. alguma confusão)

Inquietude

 Não sei ter a idade que tenho. Sou velho em muitas coisas, sou novo noutras tantas mas poucas vezes me encontro na minha idade. Quando vejo...