quinta-feira

Há ir e voltar

A verdade é que o tempo passa e apesar da minha vontade em manter este estaminé actualizado, depois mete-se a vida, afazeres rotineiros e o tempo passa. Aliás, o tempo voa. Mas volto. E quando volto penso sempre que nos dias de hoje prezo muito mais a lentidão do blogue. Gosto destes fragmentos caóticos da vida, sejam eles musicais ou coisas da vida. Reflito agora que é bom ter aqui um bocadinho de mim e escapar ao Pedro do dia-a-dia que por vezes é  uma espécie de personagem. Hoje talvez o texto seja longo e talvez seja apenas para mim. Não sei se ainda alguém lê blogues e este em particular mas este tem sido uma espécie de diário. Nunca apaguei nada deste flanpudim, estão aqui amizades, amores e desamores, dores, crescimento, palermices, desabafos, encontros, família... Este é um pedaço da minha história, com grandes intervalos eu sei! Mas ainda estou aqui. Ajudava-me se o Blogger tivesse uma APP de jeito, coisa que não tem. 

Digam coisas, comentem.

Boa continuação, malta.

sábado

♪ ♫ You are my island of love, my remedy to rescue me ♫♪


Tell me where the wind is blowing 'cause that's where the music's going You are my big dark blue and I wanna swim all around you You are the sweetest melody I never sung I feel like I know you but you're just a ghost to me And when I sit beside your shadow somehow it comforts me You are the sweetest melody I never sung You are my island of love, my remedy to rescue me You are a breeze of a song that carries me You are the sweetest melody I never sung La la la la la la la la la lie la la La la la la la la la la la la La la I've got a hole the size of your touch that fits in your arms as much And when I try to fill it up the hole gets bigger every time You are the sweetest melody I never sung You are the sweetest melody I never sung You are my island of love, my remedy to rescue me You are the breeze of a song that carries me You are the sweetest melody I never sung Canta canta mi luna mi luna llena Esta melodía que es el abismo dentro de mí El abismo dentro de mí Mi luna mi luna llena

sexta-feira

Sonho recorrente

 Ando a ter um sonho recorrente e quando isso acontece acordo ferido. E acabo por fazer aquilo que fazemos quando mordemos o interior da bochecha: escarafuncho mesmo sabendo que não ajuda a sarar. A mente é estranha, não é? Resta-me aguardar serenamente que tudo se desvaneça sabendo, ainda assim, que uma destas noites o cabrão voltará só para me amassar. E eu deixo-me levar. 


sábado

Inteligência Artificial e as Imagens

 Nos últimos tempos a minha criatividade está mais direcionada para a criação de imagens através da inteligência artificial. A ideia é bastante simples: escrever por palavras aquilo que queremos ver numa imagem. É um mundo com muita camadas de complexidade mas eu mantenho-me básico, aplicando apenas umas poucas coisas que aprendi nos entretantos. Permite-me "usar" rolos fotográficos que nunca experimentei, permite-me "usar" máquinas e lentes que nunca tive em mãos e permite-me até fazer imagens "ao estilo de". Eu sou e continuarei a ser um amante de fotografia analógica (o cheiro dos químicos da revelação e/ou impressão a preto e branco, por Deus) mas este é um caminho que me permite criar coisas que dificilmente faria. Embora ainda existam erros nas imagens geradas ( mãos deformadas, 3 limpa pára-brisas num carro, anatomias estranhas, etc) é possível criar imagens de um realismo impressionante. Tenho feito as minhas imagens com o Stable Diffusion XL - SDXL -  (aguardando para ver o que acontece com o SD3) em modo gratuito. Vejo e oiço maravilhas do Midjourney também. E com esta brincadeira, quando dou por mim tenho mais de 1600 imagens guardadas e isto porque eu sou bastante picuinhas a criar e obviamente depois a guardar. Vou transferir algumas destas imagens para madeira (cadernos, ímanes, crachás, decoração parede) e pedra. Já tenho aqui ideias para alguns livros de fotografia. A IA trouxe-me de volta à produção de coisas e coisinhas e isso tem sido importante para a minha sanidade mental. Deixo aqui umas imagens das que tenho feito :)





sexta-feira

Saudades que doem

 

"The woods are lovely, dark and deep,
But i have promises to keep,
And miles to go before i sleep,
And miles to go before i sleep."

Robert Frost

quarta-feira

Garota Não - No dia do teu casamento


 

Parte de mim

42 anos. Pai. Barba cada vez mais branca e cabelo cada vez mais escasso. Pálpebras mais caídas e barriga saliente. Rugas aqui e ali. Para equilibrar: menos inseguranças, menos complexos e um olhar mais simples sobre a vida. 42 anos. Estarei a entrar na crise da meia idade? O que me safa é a falta dinheiro e bom gosto para não comprar um Porche. Também não me apetece ir à Turquia pôr cabelo. É lidar. Parte de mim vai ficando e parte vai partindo. Pesam-me as memórias no peito. Quanto de mim é de origem? 

A garota não - Dilúvio


Uma descoberta recente que adoro!

Agora vou descarregar a app deste estaminé para estar mais acessível no meu tlm.
 Pode não parecer mas tenho coisas para contar

Até já!

sábado

Liberdade e tempos estranhos

Nasci em 1981. Significa isto que os anos 80 e 90 foram muito importantes no meu crescimento. E estou muito grato pela liberdade inteligente que tive. Eu e os da minha geração. O mundo mudou muito desde então, todos sabemos, e custa-me aceitar as mudanças para pior. Hoje tenho filhos ainda pequenos (4 anos, 7anos e 9 anos) e sei que não vão ter a liberdade que eu tive. Eu tive liberdade para brincar na rua, tive liberdade para correr riscos (dentro de certos limites parece-me particularmente relevante), tive liberdade para lidar com injustiças e dificuldades, entre outras. Só o facto de crescer sem telemóvel significava a responsabilidade de regressar às horas marcadas e nada de atrasos! Sinto-me bastante nostálgico do que tive e ansioso com o que aí vem. Mas aquela liberdade de que falo, essa ninguém ma tira meus queridos anos 80 e 90.

Há ir e voltar

A verdade é que o tempo passa e apesar da minha vontade em manter este estaminé actualizado, depois mete-se a vida, afazeres rotineiros e o ...